A melhor metade do amor a gente demonstra
justamente na hora que “falha” a reciprocidade
do outro. Se ele estiver muito cansado para sair
vá até ele, se ela estiver indisposta em fazer
o jantar tome as rédeas e peça um sanduíche,
se ele não te ligou depois do primeiro encontro
honre seu poder de escolha, sua autossuficiência
e seu batom vermelho escarlate e faça o contato.
Discernimento para diferenciar indiferença de descuido.
Coragem para guardar o ego, o apego e aquela vontade
tentadora de “chegar em primeiro lugar”, em um cantinho
bem escondido da nossa alma. E muita fé, para acreditar
que onde a gente deposita nossa vivência alguém
transformará nossa prece em disponibilidade,
respeito e merecimento. Assim seja.
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